E por falar em SendimSempre me intrigou
aquela fotografia a meio da sala de jantar da Gabriela.
Ainda ontem lancei o desafio de
lá ir olhar para ela.
por MCV às 22:24 de 11 outubro 2008
DireitoNo preciso momento em que ouço alguém levar o Direito Constitucional para o campo da ciência exacta deixo de levar a sério essa pessoa.
por MCV às 04:18
Uma situação pouco vulgarEsta da água nos chegar de sueste. E em força. Veremos o que acontece.
imagem do IM (clicar sobre para ver a actualização respectiva)
por MCV às 02:32
O desafio à medidaAparecemos ali, eu e a corte, mais para ajuizarmos da veracidade dos boatos que circulavam sobre a utilização menos digna que as instalações do Estado tinham de noite do que para responder ao desafio que a Igreja lançara.
Ou talvez não tivesse sido a Igreja, talvez fosse coisa dos jornais, das vozes do mundo, um boato como o primeiro. Tratava-se de medir a altura do Cristo-Rei com um erro a menos de...
Sei que me vi lá dentro, visitante entre o furtivo e o assinalado. A grande estátua representava um Cristo de joelhos nus, um deles flectido, e estava aposta na fachada sul da torre.
Recordo-me de ter visto uma colecção de prelados de púrpura, reconheci até um deles, reunidos na mesma sala onde me encontrava, meio dissimulado atrás de uns reposteiros e de onde tinha acesso a um dos óculos que são as janelas do edifício. Local de onde podia proceder à triangulação.
Usei o joelho saliente e os dedos do pé da mesma perna da figura.
Das contas que fiz não houve notícia. Mas acertei e quebrei o feitiço da Esfinge, digo do Cristo-Rei.
por MCV às 23:33 de 09 outubro 2008
O pescador das arribasTemo muita vez que as palavras dos políticos
reflictam as suas verdadeiras convicções. Particularmente quando, como agora, há que dirigir o discurso para as massas.
Parecem-me o pescador que se arrisca, arriba abaixo, para junto do mar alteroso tentar a pesca.
É difícil distinguir entre o inconsciente e o temerário.
por MCV às 22:29 de 07 outubro 2008
CosovoEm diplomacia, quase nunca há razões. Há interesses, todos o sabemos.
Gostava eu de saber quais são eles no caso do reconhecimento da independência do Cosovo que se anuncia na imprensa.
Fica-se com a ideia de que a relutância de ir a correr atrás dos outros afinal nada queria significar a não ser talvez o marcar de uma posição através do atraso em si mesmo.
Mas sem sabermos mais, pouco mais se pode dizer.
por MCV às 00:17
Lisboa, 2008Intriga-me o facto de me ver amiúde no Mundo de Alice.
por MCV às 20:47 de 06 outubro 2008
PoesiaA misteriosa forma como funciona a mente humana gera por vezes estranhas formas poéticas.
O meu hábito, cada vez mais raro, de ainda ver de onde chegam as visitas a estas páginas, proporciona-me algumas surpresas dessas.
Alguém que aqui chegou à procura da
origem dos comboios de antigamente também se interrogará sobre o seu destino? O dos comboios, claro.
por MCV às 19:50
E simA questão da atribuição das casas da Câmara de Lisboa mostra, pela forma ligeira como foi tratada por todos os partidos, o podre que a coisa está.
Esta tropa não sabe, não percebe, não alcança o grau de injustiça que uma coisa destas suscita.
Dá-me vontade de rir a expressão “dar casas a artistas”. Cheira-me logo a uma arte inqualificável. A de passar à frente dos outros. Que é uma arte,
sans doute*.
*
em francês, que é para se adequar a esta camarilha.
por MCV às 16:22 de 05 outubro 2008
Outra coisa que me faz espécieÉ esta de os cientistas envolvidos em missões espaciais e afins se referirem, quando entrevistados, à possibilidade da existência de vida sempre nos moldes terráqueos.
Ainda não ouvi um que fosse que admitisse a existência de vida para além desta que conhecemos agarrada a átomos de carbono.
Isto faz-me espécie. Já o disse
aqui e repito-o agora que estou a ouvir
um dos responsáveis pela missão Phoenix em Marte, o qual já recitou a cartilha.
por MCV às 05:05
Nos sapatos do fotógrafo enquanto jovem (cena 3)*Lisboa,
ruas Isidoro Viana e Chaby Pinheiro, 1988 e 2008
*
as cenas 1 e 2 não foram numeradas então.
por MCV às 02:43