Aqui há Gato!*
Num tempo em que a profusão de comentários, de
likes e de estrelas é esmagadora e a um indivíduo que se propôs não fazer recomendações de restaurantes, a esse indivíduo seria de esperar que escrevesse moita.
Pois não, aqui digo que há
Gato na Lousã.
Não me recordo de anteriormente alguma vez me ter restaurado em tal povoado. Talvez um café, isso sim.
E ontem, justamente quando depois de ter passado por invernos, primaveras e verões sem chuva (que este ano como está demonstrado o Outono foi eliminado do calendário), justamente quando desabou uma magnífica carga d’água, acolhi-me no Gato.
Foi bom, barato. Fiquei bem servido.
*
longe de mim querer plagiar ou sequer competir com o mestre Quitério
por MCV às 18:18 de 05 outubro 2013
Loucura
Só uma loucura generalizada nos órgãos dos dois principais partidos políticos justifica a acesa troca de argumentos entre os integrantes de um e de outro lado.
Não conseguem entender o que é pacífico entre os observadores distanciados – um e outro são duas faces da mesma moeda. E igualmente responsáveis pelo estado a que chegámos.
Já agora: qual será a posição do PS face à Constituição e aos condicionamentos dela decorrentes quando chegar de novo ao poder?
por MCV às 10:19 de 03 outubro 2013
500%
Para Paulo Portas, um dos tipos mais sobreavaliados do burgo, passar de uma para cinco câmaras (presidências de -) é um aumento de 500%.
Há um problema com os números no CDS.
por MCV às 23:11 de 29 setembro 2013
Menos que zero
Um dirigente do CDS, que ignoro qual tenha sido mas que ouvi em
voz off, afirmou que o CDS tem sido tão maltratado nas sondagens que até já lhe projectaram resultados negativos – menos que zero, portanto (cito de memória).
Bret Easton Ellis deve ter ido aqui buscar inspiração.
por MCV às 19:16
Alavancar (X)
Ess’agora! O que não falta são grupos coesos que desatam à berlaitada!
Se puseres uma porrada de malta, uma porrada é uma maneira de dizer que os autocarros são para aí de cinquenta e dois lugares, uma porrada de malta que nunca se tenha visto se calhar vão mais felizes todos juntos no autocarro que esse tal teu grupo coeso. Porrada é disfemismo, ‘tá claro!
Ok. Não vale a pena irmos por aí.
Pois não.
O que te digo é que, com a devida ensaboadela papagueiam tudo o que se quiser. Que nunca houve verões assim, invernos assim, calores assim, chuvas assim. Que foi fora-de-jogo e que foi penalti e que o outro é maricas e que a outra é...
Mas isso foi assim pelos séculos dos séculos. Descobriste a pólvora, pá!
Talvez. Mas nunca se espalhou tão bem aquilo que se quer como hoje.
E o que não se quer.
Ah, isso é marginal. O grosso do rebanho obedece ao capataz e ao cão que o guarda.
Capataz? Não será antes pastor?
Ai o c... Bebe mas é mais uma mine e concentra-te nisto – se o nosso problema de método não estivesse na alavanca, não haveria tanta gente a conjungar o verbo alavancar, soando a arrancar, carregar e outros esforçados verbos. É o mau uso da alavanca que o explica.
Agora é que deste uma p’rà caixa.
Manel! A abaladiça: mais duas mines e um pacote de alcagoitas.
por MCV às 18:59