A bola e os simples
É no "desde cedo" (como dizia o velho R.C. a propósito das reportagens de televisão sobre os adeptos que se aglomeravam
desde cedo nas barracas de entremeadas, coiratos e vinho morangueiro e que assim começavam) e no pós-prélio que podemos ter grandes representações, grandes amostras do que é o "bom povo português". A tal
piolheira. Hoje é dia.
por MCV às 18:27 de 05 outubro 2025 
Substituição de populações
Não se trata de notícias falsas. Trata-se, sim, das
habituais conjecturas a partir da observação de uma curva e da assunção de que essa curva será monótona – uma utilização básica de uma folha de Excel.
E trata-se sobretudo da obediência acrítica, como o são todas as obediências cegas, dos jornalistas à cartilha direitista e elitista, travestida de esquerdinha, sobre a imigração: eles, os imigrantes, são todos necessários e muito bem vindos desde que fiquem longe do quintal e não se cruzem connosco (com eles) no dia-a-dia.
Já quem partilha o espaço e o tempo com gente alienígena que não tem a menor noção de que está fora do seu habitat e que deve entender e respeitar as regras do local onde habita, constata que a
solução está saturada: não é o chinês do restaurante, o indiano dos electrodomésticos ou o africano das obras que é um problema. Nunca foi. É a chusma. A carrada deles. Que se comporta como o fazia no seu lugar de origem. O ter que lidar diariamente com o desrespeito das mínimas regras de civilidade. E com a apropriação do espaço público.
É xenofobia? É. É, porque da
quantidade depende a qualidade. É uma lei básica.
Dito isto, há muito quem diga que não haverá substituição de populações mas depois se baseie nestas conjecturas que dizem exactamente o contrário.
Não se trata de pedir coerência aos ígnaros. Sobre isso
estamos falados. Somos todos incoerentes.
Trata-se apenas de, na mesma frase, não haver utilização de argumentos contraditórios. Só disso.
por MCV às 15:38 