Pandemia
Onde se pode constatar que à excepção da época festiva 2020/2021, no primeiro ano da pandemia, todas as outras épocas de Natal e Ano Novo mais recentes tiveram um número de óbitos abaixo do actual.
Se as preocupações sanitárias eram tantas em 2021/2022, qual a razão para não haver sinal de preocupação nestas últimas semanas?
Mera incompetência? Receio da saturação dos simples?
por MCV às 17:02 de 12 janeiro 2024
Ford da Azambuja
Esta luta dos trabalhadores do grupo Global Media parece uma cópia da dos trabalhadores da Ford na Azambuja.
Conhece-se o
desfecho.
por MCV às 16:22 de 10 janeiro 2024
A onda de Santo André
Uma das coisas que me deu que fazer em tempos foi datar uma história que ouvira contar em tenra idade: uma onda de grandes dimensões matara vários pescadores na praia da Lagoa de Santo André.
Já bem entrada a era do Google não havia na rede sinal de tal acontecimento.
Dei disso notícia.
Era esse caso e o do desastre do Rápido do Algarve, que igualmente guardara de memórias pueris que mais curiosidade me suscitavam. Ambos estavam arredados da memória dos jornais, pois nunca surgiam nas listas de acidentes ocorridos, a propósito de casos semelhantes.
Um texto de Rogério Guinote Mota na revista O Foguete que entretanto encontrei por mero acaso, deu-me a informação que me faltava, completada depois com a leitura dos jornais da época.
Dei então o meu
pequeno contributo para a inclusão deste acidente na memória ao trazê-lo para o blogue.
Já em relação à onda de Santo André, só um destes dias um sumário de uma reportagem num canal de televisão (SIC) me deu a pista que me faltava – a data em que ocorrera.
De volta ao Google, lá encontrei depois mais informação. Toda ela publicada muito depois da minha procura inicial.
Faz hoje 61 anos que se deu
tal tragédia.
Duas gavetas arrumadas na minha memória, uns bons sessenta anos depois.
por MCV às 12:02 de 09 janeiro 2024
Os simples na estrada
O simples que se preza cumpre alguns preceitos enquanto circula nas estradas:
Fá-lo sempre pela faixa do meio quando existem três faixas, estando ou não livre a faixa mais à direita.
Trava amiúde nesta faixa, independentemente de ter ou não obstáculos à sua frente.
Raramente usa o pisca-pisca.
E possui em carro antigo uma matrícula nova, sem tracinhos, onde letras e números se encavalitam ao meio.
Já lá vai o tempo do carpélio na chapeleira, do cãozinho de peluche
a abanar a cabeça, do terço ou do galhardete pendurado no espelho retrovisor, das almofadas de crochet no banco de trás.
por MCV às 12:08 de 08 janeiro 2024