Pelos extremos e não pelo centro
Arte de rua involuntária em Sines no ano da graça de 2014.
por MCV às 18:48 de 12 outubro 2025 
Pilar
Ainda não foi este ano que retornei a Saragoça.
por MCV às 18:09 
Notas curiosas
No primeiro e no segundo período de quatro horas a afluência foi praticamente a mesma.
por MCV às 17:57 
Eufemismos, abrangências e falsas simpatias
Combati durante anos o PCP.
Por isso mesmo lhe reconheço qualidades. Não embarcam em cassettes que não sejam as próprias. Não cedem a eufemismos, abrangências e falsas simpatias.
É nestes dias de campanha e de votação que se vêem os miseráveis lambe-botas da política com o mesmo aparato de quinquilharias retóricas:
todos e todas e o escambau que se lhe segue, com falsos sorrisos alvares.
por MCV às 15:39 
A brincar às televisões
A RTP 3,
que já foi RTP N, passa outra vez a usar aquela letra – RTP Notícias.
Se isto não é brincar às televisões não sei o que é.
por MCV às 19:41 
CGD
A CGD continua a prover
um serviço de excelência.
Vedado que está
o acesso via internet por não se conseguir a validação de 2 factores, uma vez que a SMS devida nunca chega, passa-se ao glorioso serviço telefónico, onde depois de muitas “
primas” estúpidas (muito boa a ideia naquele anúncio que faz referência a tal), consegue-se finalmente chegar ao contacto com um humano. Mas, tal como
nas covas de lobo, meteram lá alguém com deficiência na compreensão do português. É todo um serviço de excelência, como disse acima.
por MCV às 19:40 de 09 outubro 2025 
A bola e os simples
É no "desde cedo" (como dizia o velho R.C. a propósito das reportagens de televisão sobre os adeptos que se aglomeravam
desde cedo nas barracas de entremeadas, coiratos e vinho morangueiro e que assim começavam) e no pós-prélio que podemos ter grandes representações, grandes amostras do que é o "bom povo português". A tal
piolheira. Hoje é dia.
por MCV às 18:27 de 05 outubro 2025 
Substituição de populações
Não se trata de notícias falsas. Trata-se, sim, das
habituais conjecturas a partir da observação de uma curva e da assunção de que essa curva será monótona – uma utilização básica de uma folha de Excel.
E trata-se sobretudo da obediência acrítica, como o são todas as obediências cegas, dos jornalistas à cartilha direitista e elitista, travestida de esquerdinha, sobre a imigração: eles, os imigrantes, são todos necessários e muito bem vindos desde que fiquem longe do quintal e não se cruzem connosco (com eles) no dia-a-dia.
Já quem partilha o espaço e o tempo com gente alienígena que não tem a menor noção de que está fora do seu habitat e que deve entender e respeitar as regras do local onde habita, constata que a
solução está saturada: não é o chinês do restaurante, o indiano dos electrodomésticos ou o africano das obras que é um problema. Nunca foi. É a chusma. A carrada deles. Que se comporta como o fazia no seu lugar de origem. O ter que lidar diariamente com o desrespeito das mínimas regras de civilidade. E com a apropriação do espaço público.
É xenofobia? É. É, porque da
quantidade depende a qualidade. É uma lei básica.
Dito isto, há muito quem diga que não haverá substituição de populações mas depois se baseie nestas conjecturas que dizem exactamente o contrário.
Não se trata de pedir coerência aos ígnaros. Sobre isso
estamos falados. Somos todos incoerentes.
Trata-se apenas de, na mesma frase, não haver utilização de argumentos contraditórios. Só disso.
por MCV às 15:38 
Português
Não me recordo de os meus pais me haverem alguma vez alertado para os erros de escrita nos jornais ou na televisão, bem como da locução nesta última.
Educar hoje um infante exige dos pais que, a par do bom uso da língua, o alertem para a quantidade enorme de asneiras que se lêem nos jornais e se vêem e ouvem nas televisões.
Não é
coisa muito recente mas tem piorado muito.
Na reportagem o mentecapto que tocou na catenária tão depressa era homem como mulher como indefinido como tinha 18 e ao mesmo tempo 22 anos.
por MCV às 20:11 de 04 outubro 2025 
IA
Já não nos bastava a ascensão dos ígnaros a doutores nem a normalização da asneira que os simples promovem ao debaterem entre si, temos agora o algoritmo bronco (IA) a dar opiniões e recomendações. Está por todo o lado.
por MCV às 10:32 
Escrever na pedra
Há alguns anos uma mente iluminada da autarquia de Vila Franca de Xira resolveu substituir as placas toponímicas em pedra por outras mais “
resilientes, sustentáveis, responsáveis e ecológicas” (nota minha).
Aos despojos diz que deu forma de monumento:
o Muro da Identidade.
Calculo que a razão para apear as placas de pedra tenha sido o risco de alguma mal fixada vir a cair na cabeça de uma criança. Não vislumbro outro...
Vamos nestes dias votar para eleger esta gente.
As imagens das placas novas são do Google Maps
por MCV às 09:53 de 03 outubro 2025 