A minha serraTreme.
E eu só dou conta quase um dia depois.
por MCV às 04:04 
Lisboa, 1982
Et
pour cause... (apesar dos mencionados
sucessos serem bem anteriores)
por MCV às 01:04 
A voar sobre as oliveirasE eu pairava enquanto ela falava ao telefone com alguém.
Estava animada da tradicional vontade de ajudar quem não queria ser ajudado.
Era qualquer coisa com um irmão que não encontrava um papel qualquer da tropa. Nem queria encontrar.
Entre duas passagens baixas, que eu andava mais para o lado da estação de caminho-de-ferro do que ali por cima das oliveiras, disse-lhe que perguntasse ao contra-almirante o que havia de fazer, que mesmo há bocado o tinha visto através daquelas vidraças velhas da porta, velhas de distorcer as imagens.
por MCV às 01:42 de 08 junho 2007 
Ignorância batimétricaSegundo uma jornalista da SIC, o Rio Douro, em certo sítio, tem cerca de 400 m de profundidade.
É a chamada falta de noção das proporções.
por MCV às 13:43 de 06 junho 2007 
MOPTCVi e ouvi um certo número de pessoas, algumas delas com responsabilidades públicas, dizerem-se ofendidas com a afirmação do ministro de que a margem sul é um deserto, não tem isto, não tem aquilo.
Não consegui ainda, vários dias volvidos, perceber em que medida pode esta afirmação ser ofensiva.
por MCV às 12:24 
Um homem vestido de PatetaUma das reticências que se me punham em criança quando me falavam da Disneylândia era deparar-me com um tipo vestido de Pateta.
Uma palhaçada igual aos Pais Natal do Chiado.
Não mudei de reticências quarenta e tais anos depois.
Ainda me admiro é com a quantidade de gente adulta que se dispõe a figurar para a posteridade ao lado do homem vestido de Pateta.
Ou de Pim.
por MCV às 14:11 de 05 junho 2007 
De uma rua a outraVai-se, pelas minhas contas, a uma velocidade média de 8,6 x 10
-4km/h. Mas isso são as minhas contas.
por MCV às 19:00 de 04 junho 2007 
MegafoniaDas recordações que guardo do ano de 1974, há, das muitas que ainda hoje me inquietam, uma em particular que também me intriga.
Estávamos nos dias de Setembro em que se resolveu retomar, lá na vila, o costume perdido das festas de verão.
A mobilização popular era feita ao som exaustivamente repetido do Avante, da Carvalhesa e de outras inevitáveis nesses dias quentes. Dessas outras, havia uma cujo refrão soava "Ó liberdade, como é bom viver!"
Não consegui, depois que me dei a esse trabalho, identificar a bendita canção que tantas vezes fui obrigado a ouvir, do alvor ao sol-posto, em megafonia.
Gostava de o fazer nem mais uma vez que fosse, tal como a "O cigano do amor". Mas isso são outras contas.
espólio Campos Vilhena, foto de MSG
Corrija-se o texto, substituindo Carvalhesa por Internacional. A memória atraiçoa-me mais uma vez, pelos vistos.
por MCV às 13:18 de 03 junho 2007 