Salvaguardas e bolas de berlim na praia
Não me tirei ainda dos meus cuidados para tentar perceber a lógica das salvaguardas nos rótulos dos alimentos que começam por “
pode conter”.
Agora ver numa bola de berlim que pode conter vestígios de
peixe é que me deixa logo informado: esta é uma bola de berlim de praia, feita na praia e numa praia de pescadores. Só pode ser.
A não ser assim é mais uma notícia do manicómio.
por MCV às 14:47 de 04 julho 2023 
O parafuso de Costa
Costa já nos habituou a ouvi-lo com o desconto devido.
Desta feita, foi o parafuso a menos e o parafuso a mais nas travessas da ferrovia.
Tudo sem pensar um único segundo que fosse.
Já a quantidade de dislates que supostos especialistas debitarama tal propósito, no caso a utilização ou não da bitola ibérica na ferrovia a instalar, é significativa da incompetência em que o país está mergulhado.
Começando pelo desprezo de um dado: os
troços existentes em bitola europeia em terras de Espanha; e acabando pela probabilidade por um deles aventada de os salários e as pensões serem mais baixos se se escolher a opção que eles rejeitam.
A má opção, é já certo, contribuirá no entender de tais figuras para o agravamento das alterações climáticas, talvez por ser menos
resiliente e
sustentável.
Portugal depende e dependerá sempre do que for feito em Espanha. Será sempre a tal ilha de que tantos falam se os espanhóis não se dispuserem a instalar bitola europeia até à fronteira e em pontos que não obriguem a
dar a volta ao bilhar grande.
Também eu sou a favor da bitola europeia. A questão é que, no estado actual, a bitola ibérica leva-nos à fronteira de França. A bitola europeia deixa-nos na fronteira com Espanha, depois de reconvertermos as
bogies do material circulante ou de encomendarmos composições novas.
por MCV às 06:37 de 03 julho 2023 