E o restoA segunda parte - Ronaldo a passar a bola - deu para ganhar.
Não jogaram mal.
por MCV às 22:04 de 07 junho 2008 
A defesaA defesa, Ricardo incluído, com destaque para Ricardo Carvalho e Bosingwa.
João Moutinho e Simão Sabrosa.
Os turcos na mó de baixo.
Mas não chega para ganhar o jogo.
por MCV às 20:49 
NarizIndependentemente do que diz a literatura, digo eu que, na dobra do meio-século, o que mais me aviva a memória é o cheiro.
Mesmo agora entrou-me aqui pela janela do escritório um cheiro a maresia.
Mas não uma maresia qualquer. Uma maresia antiga, de casas com quintais divididos a canas. Com polvos a secar nas ditas secas e nada de energia eléctrica.
por MCV às 15:36 de 06 junho 2008 
Covas de loboHá algum tempo
fiz aqui referência à aversão ou ao temor que me suscitavam os
call centers.
Tive recentemente uma experiência inenarrável com a ZON TvCabo. Experiência essa que eles fazem questão em prolongar no tempo, mesmo depois de eu a ter dado por encerrada, com anedotas atrás de anedotas.
Substanciei assim o meu processo contra os ditos. De uma forma que me leva a suspeitar que, para além das notas que pude ler numa revista (Sábado, 213, 29/05/08, p.110) um destes dias a propósito das óbvias filtragens e endereçamento que sofrem as chamadas que lá chegam, em função da origem, há um tecto para o Q.I. dos atendedores. E é, salve-se a linguagem aeronáutica, um tecto baixo. Muito baixo.
A utilização destes idiotas na linha da frente funciona assim à laia de covas de lobo. Quem neles cai, dificilmente progride. É uma táctica como outra qualquer.
Resulta. Resultou eficaz comigo.
Nunca mais ligarei para tais sítios.
por MCV às 20:50 de 04 junho 2008 
Mais um relógio daqueles que contam para trás e que se colocam nas rotundasQuantos dias faltam para o fim da
era socrática, que começou
neste blogue a 25 de Junho de 2004?
por MCV às 16:34 de 03 junho 2008 
E a falta do restoEsta história da bancada que ruiu em Santiago e a forma como invariavelmente os jornalistas não percebem a notícia que estão a dar ou são incapazes de dela extrair o relevante é demonstrativa da falta de tarola com que nos debatemos e nos leva para baixo. Muito para baixo. Com o inominável ensino a ajudar.
Os jornalistas preocuparam-se como sempre em saber se o espectáculo estava licenciado. Parece que não estava, ouvi-os dizer. Como se isso fosse determinante ou até importante para o desfecho.
Ninguém – que eu ouvisse - aflorou o óbvio. Uma bancada, qualquer que ela seja, seja em que sítio e para que propósito fôr, deve estar calculada para suportar muito mais do que o peso dos humanos que comporta em sobrelotação – é aquela coisa básica da engenharia. É claro que se lá puserem resmas de papel ela pode vir abaixo. Mas estará calculada para pessoas, ainda que penduradas umas nas outras, que é o seu propósito.
E pode estar bem calculada e mal montada. Carece da supervisão de quem sabe uma montagem tal. Mais uma vez o óbvio.
Posto isto, há acidentes. Claro que há. Às vezes quase improváveis. Não me parece que tenha sido o caso aqui.
Depois, há aquela ideia com que fiquei – ainda que o caso não tenha sido grave – da investigação. Pode ser que esteja enganado e que tenha sido enganado pelos jornalistas, mais uma vez. Mas uns quantos guardas republicanos a tirar fotografias à coisa, antes de a removerem do local parece-me ridículo. Para não dizer o que penso.
por MCV às 15:00 de 01 junho 2008 