À boca das urnas baliza
Ou como o coeficiente de preconceito é importante na bola de cristal.
por MCV às 23:07 de 10 outubro 2009 
Um sucesso seleneHá poucas sentenças que me irritem mais do que a muito em voga entre gestores e afins –
não é um problema, é uma oportunidade!
Não pelo seu teor, há milénios antevisto por quem se dedicou a pensar nas coisas e por isso mesmo constante de milhentos ditos nas diversas civilizações. Mas pelo despropósito com que a maior parte das vezes é papagueada.
Prefiro usar a
necessidade aguça o engenho e informá-la, se necessário fosse, com o prodigioso avanço, na II Grande Guerra, da aeronáutica alemã e dos explosivos norte-americanos.
Ora ontem observou-se algo que a muitos surpreendeu.
Contava-se, aparentemente, com algo semelhante ao ocorrido em Julho de 2005, na missão
Deep Impact sobre o cometa Tempel 1.
Em vez disso, resultou uma absorção de energia nada esperada.
Ora isto, sim, sugere-me um sucesso considerável. Algo que contraria severamente o conhecimento actual. Não é todos os dias que as experiências nos dão resultados tais.
A menos que o projéctil, por alguma razão menos nobre, não tenha de facto atingido a Lua e que isso tenha escapado aos escrutinadores.
por MCV às 14:03 
E grandes interrogações em dia de reflexãoOu, melhor dizendo, grande interrogação - o que levará alguém a procurar no Google
quando num desastre existem diversos sinistrados qual a ordem de 1º socorroqual a diferença entre burros e livros??
por MCV às 01:16 
Chute em dia de reflexão
Pois não se trata nem de uma previsão nem de uma sondagem, apenas de um exercício ocioso e inerme, mais ou menos prometido
lá atrás.
A soma dá 2 porque juntei os dois lugares cimeiros da classificação e as duas casas decimais são só para dar algum sainete.
por MCV às 00:56 
O estudo das obrasÉ uma das
notícias do dia – a de que um estudo da Universidade do Minho concluiu isto e aquilo.
Como não consegui encontrar o dito e não confio minimamente no que se diz nas notícias, apenas posso dizer que me inclino para que exista um estudo que versa a correlação entre as despesas das autarquias e os anos eleitorais.
Tenho uma certa curiosidade em lê-lo. Em particular a parte que dizem existir – será que existe? – em que se estabelece a correlação entre as despesas e
os resultados eleitorais.
Como será isso feito?
por MCV às 19:37 de 07 outubro 2009 
AmáliaPertenço a um grupo geracional e social para quem Amália foi apenas som de fundo aqui ou ali, ao longo da vida.
Em certo ano dos meus trinta e tais, cogitei ir ouvi-la ao Coliseu. Não fui.
Já não era nessa altura a Amália fulgurante, naturalmente.
Dela, sem nunca a ter conhecido, guardo a recordação das palavras de meu Pai, que a foi aplaudir, com outros, a Edimburgo, por acaso de calendário.
No final do espectáculo, apercebendo-se de que havia ali uns quantos portugueses na sala, não deixou de se sentar com eles algures, mais tarde, à mesa.
Decorria o ano de 62 e eu, dessa viagem, ganhei um comboio de plástico.
capa do programa daqui
por MCV às 16:06 de 06 outubro 2009 
Autarquicamente falandoNum país em que se anda a discutir a inevitável erosão costeira e a tentar encontrar responsáveis para a infelicidade mortal da queda de pedras, não deixo de dar nota fotográfica de riscos mais ou menos iminentes.
Tenho a certeza de que a Câmara de Odivelas – e é dos paços do concelho que aqui trato – tem engenheiros civis que já avaliaram a posição do centro de massa daquele elemento do pórtico de entrada.
É pois apenas uma curiosidade.
por MCV às 23:15 de 04 outubro 2009 