EnergiaPara um leigo muito leigo nas ciências dos fenómenos da circulação na troposfera, o último ano tem sido pródigo em imagens inéditas do satélite que fotografa o sector nordeste do Atlântico e que o IM nos oferece.
Denotam elas, aos meus olhos, maior desorganização. Ou seja, é visual essa percepção. Até que ponto ela corresponde a uma desorganização de facto e a uma maior entropia, não faço ideia.
© 2011 EUMETSAT / IM
por MCV às 14:45 de 13 maio 2011 
A feira de Garvão
A feira de Garvão não nasceu nem com a canção de Vitorino nem com as cenas iniciais do filme de Fonseca e Costa “Os demónios de Alcácer-Quibir”.
Não.
Nasceu muitos séculos antes. Tantos que ninguém sabe ao certo quando. Talvez não muito depois nem muito antes do foral afonsino (D. Afonso III).
Também ninguém sabe ao certo quando é que começou a calhar em 9, 10 e 11 de Maio.
O que se sabe é que, ao fim de um tempo que ninguém sabe quanto é, quanto foi, alguém decidiu mudar-lhe a data. Neste ano da graça de dois mil e onze.
A tradição cede a uma hipótese de negócio. Uma mera hipótese.
Sabemos todos que o país rural passou a ter fins de semana. Que o compasso da semana
americana é mestre em todo o lado.
Sabemos mesmo que talvez já nem haja país rural.
Não se trata aqui de defender com razões a data fixa.
As coisas que têm valor intrínseco não se defendem com argumentário.
Apenas se notam várias coisas:
Que seja a Câmara de Ourique (a que título?) a decidir a mudança da data.
Que no Correio do Alentejo surja
uma reportagem em que se diz que a data foi mudada por diversas razões, segundo uma fonte da dita câmara. As diversas razões são aparentemente as que o artigo depois enumera.
Que na página da mesma câmara a
feira surja marcada nas datas tradicionais (9, 10 e 11 de Maio) na página dos eventos. Aparentemente, ainda não criaram a regra para a data móvel.
Que por lá não vi escritas as razões de tal mudança.
Que o Zé Raúl, honra lhe seja, votou contra.
edital da C.M.O.
correcção: A acta da reunião de câmara em que a deliberação foi tomada está acessível aqui.
por MCV às 15:51 de 11 maio 2011 
A morte em directoNão se pode dizer que a morte em directo na televisão se tenha banalizado na mesma medida em que a cobertura dos acontecimentos se multiplicou.
Mas aconteceu hoje. No ciclismo.
É pornografia que eu dispenso.
O algoritmo dá-me neste momento 4211 combinações de três letras. E continua a excluir.
por MCV às 17:22 de 09 maio 2011 
Coisas da máxima importânciaTrata-se agora de saber, das 17576 combinações possíveis de três letras do alfabeto latino adicionado com as três letras do costume, quais são as que não se utilizam em português, sem considerar acentos gráficos.
Um algoritmo que me tem estado a fazer o trabalho diz-me neste momento que 4761 não se utilizam. Mas continua a cortar à medida que as vai detectando em pacotes de texto com o qual o alimento.
Ora saber isto é da máxima importância. Adiante se verá a que tipo de trabalho isto serve para simplificar.
por MCV às 09:12 