Há pouco, na TVI24, otómano em vez de otomano e Capadoce em vez de Capadócia. Hospitaleiros em vez de Hospitalários. Num documentário sobre hotéis e afins. por MCV às 12:01 de 05 setembro 2009
Jornalismo
Há pouco, na SICN, legendavam a expressão “sangrar-se em saúde” proferida por Marcelo Rebelo de Sousa, assim: “sangrar sem saúde”. É uma sangria ao cérebro! por MCV às 00:44
Já vi várias vezes as imagens daquele lance na Bélgica que originou uma lesão grave num jogador. Sem qualquer tipo de certeza – que é coisa que nunca ou muito raramente se pode ter nestas situações – dá-me ideia de que o lesionado entrou a matar. E que o outro fez um gesto reactivo qualquer de ataque ou de defesa que resultou no que se viu. Como a coisa deu perna partida com mau aspecto, o assassino é só um. Não sei ver a bola. por MCV às 08:03
Restos de colecção (73)
Imagens da brochura da inauguração do Monumental, in “Monumental Monumental”; José Manuel Fernandes, Revista Arquitectura, nº152, Maio-Junho de 1984, p.73 (clicar para ampliar) por MCV às 05:24
Duas grandes cabeças
Em confronto na TVI. Valha-me Deus! por MCV às 21:33 de 02 setembro 2009
Notas avulsas
Ninguém conseguiu ainda explicar à maioria dos jornalistas o que significa a palavra circunscrito. Ao que parece, nem em geometria, de forma canónica, nem aplicada a um fogo. Continua essa maioria a achar que é sinónimo de extinto. Ou qualquer coisa dentro do género. Ainda que haja aqui alguma justificação para tal. É que também não é claro que para todos os bombeiros tenha o mesmo significado. A palavra controlado é que parece que desapareceu do léxico. À falta de rotundas, talvez.
Há muito quem queira ladrilhar* os campos, depois de feita a desmatação.
Esqueci-me do Tonel, quando referi César Prates e Angulo. Talvez porque quando entrou para o Sporting, isso não nos fez campeões. Enfim...
Ainda na bola, se tínhamos Scolari até C, temos Queirós até D. Mais um, portantes!
O ruído que se ouviu mais do que uma vez, durante a entrevista ao Primeiro-Ministro na RTP era um miado, um choro de criança, uma parte gaga sem graça ou o quê?
* escrito que estava este post, ouvi Gil Martins dizer que não se pode alcatroar a floresta. Ladrilhar parece-me mais bonito. por MCV às 02:42
Sócrates e a verdade
É verdade que a verdade é uma verdade complicada. E que exibi-la em política é estultícia. O mesmo se aplica à modernidade, ao progressismo. Sócrates verbera a primeira e exibe a segunda. por MCV às 21:24 de 01 setembro 2009
Ok
Quando o tempo é fresco, há mérito do dispositivo em não haver fogos. Quando a coisa aquece, é por causa do calor que os fogos disparam. Acho que percebi a lógica. Bate mesmo certo com o esperado. por MCV às 20:34
Notas avulsas
Angulo segue o exemplo de César Prates. Ambos foram contratados por mim, no CM, antes de o Sporting se lembrar deles. Com César Prates, o Sporting foi campeão.
Ainda se continua a perguntar pela licença camarária de uns discos voadores de feira porque um deles se soltou, aparentemente por quebra do braço. Como se a licença camarária tivesse algum tipo de relevância para a coisa se dar ou não dar.
O acaso deu evidência à minha questão sobre a comparação de probabilidades – a de veranear junto às arribas e a de caminhar rente às paredes.
Os inúmeros incêndios começados a desoras não deixam grandes dúvidas quanto à sua origem. Os tontos do costume o que dirão deste surto de fogo, com tanto planeamento e tanto meio aéreo?
Talvez o furacão da costa oeste venha apaziguar um pouco a tristeza dos catastrofistas que se vêem obrigados a recorrer ao Katrina, ignorando o colapso dos diques, para ilustrar as ideias.
Sobre estas e outras coisas, ando com ganas de me espalhar na escrita. Mas sem tempo. por MCV às 07:38
O dia do placard
Ao dia 1 de Setembro de 1939, setenta anos que já lá vão, associei sempre um placard de madeira onde se afixassem jornais, notícias. Não sei ao certo como era o placard, tenho uma vaga ideia de que se situava em Ferreira do Alentejo. É uma memória que me foi transmitida pelo meu Pai como o dia do início da guerra. Por ter sido nele que leu a notícia. Do início de uma guerra para a qual se viu, mais tarde, na iminência de ir combater. A tenaz apertar-se-ia sobre a Polónia e Estaline, um dos invasores, acabaria sentado em Potsdam.
Como em quase tudo na vida, há um sem-número de barreiras de crença que é preciso transpor para aceitarmos aquilo que não cabe na nossa própria experiência. Transpostas tais barreiras, o que se vê nesta foto é a História propriamente dita. por MCV às 01:11
Coisas
(clicar na foto para ampliar)
Ok, a publicação a tempo dos dados relativos a incêndios florestais em curso não será uma coisa com uma importância por aí além. Concedo. Esta mensagem (das 18:59) sugere-me, até porque acompanho desde o seu aparecimento há anos, este tipo de informação que a multiplicação de ocorrências durante o dia de hoje entupiu o sistema. Seja lá o sistema o que fôr. Sugere-me. Não o posso afirmar. Mas é uma sugestão que nasce da associação a outros casos, como o da Linha Saúde 24 – essa com uma importância comparavelmente maior – o sistema não está programado para reagir expeditamente a um surto. E é justamente nos surtos que ele aumenta de importância e justifica a sua existência. Coisas...
P.S. Ouço neste preciso momento que também o Ricardo Jorge não estará a dar conta do recado, atrasando as análises de despiste da gripe A. por MCV às 19:45 de 30 agosto 2009