O meu reino por uma macroHá, cada vez mais, uma cópia de ocasiões em que suspiro por uma macro que me substitua em trabalho de escravo.
Os erros que cometo assustam-me.
Em matéria de coisas feitas aqui na máquina e susceptíveis de a ela serem ensinadas, prefiro perder tempo a ensiná-la a fazê-las do que a corrigir depois os erros deixados por mim.
A concentração a que a programação obriga, muito depressa se dilui no trabalho repetitivo.
por MCV às 18:51 de 10 dezembro 2011 
No DragãoEstou a ver um massacre. Sem mortos, sem golos, digo.
por MCV às 21:25 de 06 dezembro 2011 
Vem aí a Ângela!Parece-me que estou num pátio de um infantário onde um dos petizes convenceu os outros de que vinha aí a coca ou o velho do saco.
Verificou esse que todos os outros eram acagaçáveis.
por MCV às 19:21 
Vamos à Lua!Há uma vida atrás, numa tasca em plena Estrada de Benfica havia um magnífico quadro ou retábulo (não sei se lhe não hei-de chamar ex-voto) que consagrava o Grupo Almoçarista Fomos (ou Vamos, esta memória...) à Lua.
Era uma bela composição com as fotos dos baconautas e a competente nave alunada (estaria alunada?... esta memória...). E tinha uma data que a mesma memória que aqui já tanto pus em causa, situa nos finais dos anos 50, princípios de 60. Visionários, portanto.
Se quiser ser poético e simbolista, poderei dizer que acho que acabava por entrar lá mais vezes por causa do ex-voto do que pelo vinho ou pelos petiscos, dos quais não me ficou memória asseada.
Estava ali, num sítio já distante da recordada Estrada de Benfica, por detrás do balcão, e também já ilibado da cena de tiros ocorrida havia pouco e da qual um pedaço de chumbo torcido cravado na ombreira esquerda, de quem entra, da porta do corredor ainda era testemunho, quando me decidi a ligar um computador portátil que afinal nunca possuí e cuja posse pretendo postergar até que a tal seja obrigado.
Dessa ligação resultou uma outra, a uma rede social qualquer, e note-se que das redes sociais digo o mesmo do que dos computadores portáteis, que me informou em directo, simultâneo e a cores de que o carola cujas palavras estava lendo tinha acabado de fechar um negócio da China. Da China, não sei, agora todos sabemos como são os negócios dos chineses mas dos da China estamos menos bem informados.
Adiante. O que homem queria dizer, a mim e aos outros da simultânea, era que tinha acabado de comprar o negócio montado pela Virgin para a ida à Lua.
Os da Virgin, sabe-se lá por quê, depois das voltinhas à volta da Terra tinham decidido ir à Lua e depois não.
E era nesse não que se agarrava o nosso carola, eu próprio, e uns quantos mais, mal dormidos na certa. Ou mal deitados, que vem quase a dar no mesmo.
Ao nosso carola só lhe faltava uma coisa – o dinheiro. Por isso começara naquele mesmo momento atrás referido ou um pouco depois uma subscrição para o arranjar.
Já tinha na página um local, como nos cartazes das festas das nossas aldeias, em que se iam somando logotipos de empresas nacionais, adiante se verá a razão de serem e só serem nacionais, e o não menos competente contador de euros que, surpreendentemente ou não, deixava antever que, àquele ritmo, descontando é claro a tesão do mijo, chegaria a bom porto ou neste caso à mala para entregar aos da Virgin até ao fim do mês. Mais do que dentro do prazo de não sei quantos dias (não sei mesmo, não foi a memória que aqui me traiu) que a Virgin tinha estabelecido para fechar o negócio.
Eu, atrás do balcão, tinha deixado de prestar atenção aos pedidos dos clientes e apenas os convencia das maravilhas que uma tal empresa aportava à Pátria, já que o carola fazia questão, sabe-se lá como poderia ele certificar-se de tal, de só aceitar contributos lusos, agindo assim eu como agente empenhadíssimo de tal indústria.Não é preciso dizer que acordei tarde e a más horas.
por MCV às 21:30 de 05 dezembro 2011 
Serviço públicoUm destes dias, será prestado um serviço egoísta à comunidade.
As Ruas Com Dias resolveram colocar uma placa a dizer “Rua Cinco de Fevereiro” num local onde tal placa não existe e deveria existir.
Dota-se assim a caderneta de cromos de uma espécie de número da bola, do tal cromo carimbado que dava direito a uma bola de futebol.
Falta o gosto a rebuçado na boca. Daqueles rebuçados.
por MCV às 23:08 de 04 dezembro 2011 