Um filme interessante
imagem da ImdbUma história e
um filme perfeitamente desconhecidos que me colaram ontem ao écran.
Não é o meu tipo de filme. Mas fiquei ali pregado até ao fim.
por MCV às 02:49 de 07 janeiro 2010 
Território
fotografia de Mr. Gaston Smith, correspondente do HGU no UlsterPara quem associou desde muito cedo as expressões “recolher obrigatório” e “estado de emergência” à Irlanda do Norte, parece talvez improvável um “adeus às armas”.
Quando o que está em causa é um território em disputa.
Isto a propósito de mais
uma notícia no sentido da paz e desta fotografia recebida há dias.
A notícia é uma entre tantas. Das quais uma boa porção nada significou.
O território...
por MCV às 06:14 de 06 janeiro 2010 
A décadaConvinha talvez fazer um aditamento às convenções numéricas – cardinais e ordinais – para que uma década, um século, um milénio acabem quando
o estado de espírito o decidir e não segundo a contagem que o Homem inventou sabe-se lá quando e segundo as regras da base 10 que terá provindo do número de dedos das mãos.
Sobre isto,
já tinha escrito há um certo tempo.
por MCV às 06:08 de 05 janeiro 2010 
MemóriaOntem, no programa da SIC N – O Dia Seguinte – ninguém percebeu que Walter Rosa e Walter Marques, recentemente falecido, não eram a mesma pessoa.
Aqui há tempo, no mesmo programa embora com outra composição – em quatro mudaram dois,
ninguém sabia onde ficava o norte no Estádio Nacional.
por MCV às 05:41 
A torre do Califa
Naquilo que se pode considerar como uma das grandes questões universais, ocorreu-me interrogar-me sobre o número – menos precisamente, sobre a ordem de grandeza desse número – das diversas construções humanas que foram de facto as mais altas do seu tempo.
Talvez se consiga chegar a um valor que não pareça muito disparatado com os dados disponíveis que são sempre escassos. Ou não.
Uma coisa poderemos saber – quanto tempo demorarão
estes 828 m a ser superados.
por MCV às 17:07 de 04 janeiro 2010 
A fuga de PenicheÉ facto que o PCP nunca formou governo em Portugal.
É facto que o PCP não pode ser só por si directamente responsabilizado pelo que sucedeu em 1975 em Portugal e pelo rol de prisões arbitrárias que então ocorreu em tempo tão curto.
É igualmente facto que o PCP foi sempre o representante do sovietismo em Portugal.
É ainda sabido que o regime soviético foi pródigo na prisão dos que se lhe opunham e até dos que, dentro dele, se desviavam da linha justa e caíam em desgraça.
Faz por isso para mim pouco sentido que o mesmo PCP apareça simbolicamente como grande paladino do derrube de paredes prisionais, atendendo às declarações proferidas na celebração da fuga do forte de Peniche.
Não lhes censuro naturalmente a comemoração. É coisa deles.
Não lhes censuro os ideais e os valores. Cada um tem os seus.
Não aceito é vê-los fazerem-se passar por arautos precursores da liberdade.
Isso é que é branquear o estalinismo e apagar da memória partidária todos os seus admiradores.
por MCV às 15:23 