Comentadores
Não me canso de o referir: a parte mais deliciosa do ciclismo são os comentários. A lógica, a razão, a perspicácia, o alcance, as bitolas e os preconceitos.
Todo um compêndio de retórica. E outro de lógica.
por MCV às 17:07 de 10 agosto 2013 
Sudoeste balizado (à Zambujeira)
Diz que o Sudoeste, por estas dias, está dentro de
uma cerca.
por MCV às 22:20 de 09 agosto 2013 
Haverá?
Haverá, no meio desta gente que se dedica a lançar balões d’ensaio, alguém decidido a provocar o caos, ao
cutucar a onça com vara curta?
Ou isso é dar demasiado crédito a cabeças que tais?
por MCV às 21:46 
Nomes
Não me deixarei arrastar pela razão. Que ela não assiste a estas coisas. Nunca assistiu, não seria agora que passaria a assistir.
O facto é que o Torneio dito do Guadiana se disputou este ano (não fazendo eu ideia de onde se disputaram as últimas edições) na foz do Arade. Em Portimão.
Não há nada de novo neste arrastar dos nomes sobre a ecúmena. É uma prática existente desde que existem nomes.
O que me parece curioso – e foi coisa que vi há momentos – é que o troféu (os troféus, pois vi três) representam uma ponte de tirantes.
Que tanto pode ser a de Rito, sobre o Arade, como a de Câncio Martins, sobre o Guadiana.
Se há elementos nos troféus que identifiquem claramente de qual das duas se trata, não tive tempo para os apreciar.
por MCV às 22:07 de 07 agosto 2013 
Os servos e os lobos
Ontem, alheado de tudo o mais, fixava eu umas imagens de um canal de televisão que calculo fosse o National Geographic.
Na edição de imagem haviam acrescentado uns pequenos focos luminosos de cores distintas – uma cor representava os cervos, outra os lobos.
Enquanto as manobras decorriam, de parte a parte, lobos à caça, cervos em fuga, as imagens confundiam-se ali com
a minha representação da nossa história recente no palco do mítico pinhal da Azambuja.
Não eram cervos, eram servos capitaneados por mentecaptos as luzes de certa cor.
Não eram lobos, eram chicos-espertos, ladrões e aldrabões, as luzes da outra.
Evoluíam todos numa espécie de bailado em que o resultado final era contrário ao espírito das fábulas. E qual será o espírito das fábulas?
por MCV às 19:03 
Efeito
Que efeito se pretende alcançar com o fecho
episódico de representações diplomáticas em locais do mundo onde o risco de ataques terroristas é aparentemente alto?
por MCV às 00:09 de 06 agosto 2013 
Gibraltar
Continuo convencido de que é obrigação do Estado português estar discretamente ao lado do Estado espanhol em todas as suas
reivindicações a respeito de Gibraltar.
Para na eventualidade, ainda que pouco provável, da soberania sobre aquele enclave regressar a Espanha estarmos na posse de um ás de trunfo (e talvez também da manilha) no jogo de argumentos à volta de Olivença.
NOTA: emendo a mão no que respeita a um comentário replicativo feito em 2004 – os assuntos de soberania e de dignidade do Estado são prioritários.
por MCV às 20:57 de 05 agosto 2013 
Jus
A ser verdade tudo o
que está escrito na edição do Expresso de 20 de Jullho p.p. e que consta, a título de referência de imprensa, na página da ASJP, temos ali um quase paradigma daquilo a que alguns chamam o edifício da justiça.
E um exemplo claro do que deve ser varrido. Sem contemplações.
por MCV às 19:17 de 04 agosto 2013 