Na redeSuponhamos que existe um certa urgência em contactar Fulano de Tal, velho conhecido (se há coisas que se tornaram mais difíceis de obter, mesmo na idade da informação, uma delas é o número de telemóvel de alguém).
Suponhamos que o fixo, fácil de obter, nos premeia com um sinal de impedimento.
Suponhamos que à mão está alguém que terá algures o número de telefone da mulher do dito que talvez seja diverso deste que se obteve e se encontra inacessível.
Suponhamos que, no entretanto, se vai pela rede à caça do homem.
Suponhamos que se não encontra nenhum número de telefone para além do que já se tentou mas... tropeça-se num edital em que aparecem juntos os nomes de Fulano de Tal e Senhora.
Ainda se vai a tempo de dizer: Não vale a pena procurar o número. Já não liga um a outro.
E de evitar um desconchavo.
Suponhamos que tudo isto aconteceu e no final Fulano de Tal estava do outro lado da linha. Da antena. Sem suspeitar que os seus assuntos particulares estavam à vista de um acaso.
por MCV às 00:22 de 16 julho 2011 
A estrada do Sul
(clicar para ampliar)Ou uma
ilustração tardia de memórias essenciais.
por MCV às 03:01 de 15 julho 2011 
65 por centoDisse o ministro das Finanças que 65 por cento dos agregados familiares não vão ser abrangidos pela sobretaxa anunciada.
Esta verificação é um censo da pobreza.
por MCV às 21:13 de 14 julho 2011 
Coisas que os antigos diziam de outra maneira - sentença quartaNo caminho da sapiência vais substituindo constantes por variáveis. E existe nele um ponto a partir do qual todas as variáveis são uma e uma só constante.
por MCV às 21:07 
Notas com cifrõesJá não há pachorra para os tipos que descobriram agora as agências de notação.
Um jornalista que escreve “O comércio de artigos de luxo disparou
apesar da crise” é um jornalista que não conhece o conceito de adversidade, de adversativo.
Uma câmara municipal que gasta dinheiro em folhetos a cores (já não em
papel acetinado mas em papel reciclado, ao que me parece) e indica logo no início do dito que está solidária com os munícipes é no mínimo ridícula. No mínimo. Podemos depois ir buscar a
alegoria da pipa de vinho (cuja há mais de seis anos aqui chamei a terreiro).
clicar para ver a capa do folheto
por MCV às 21:52 de 11 julho 2011 