Os homens dos bastõesEstive aqui a ouvir quatro Bastonários em debate na RTP.
Intelectualmente, dois deles são pessoas muito capazes. A um outro não o ouvi nunca o tempo suficiente para formar uma opinião. O que resta diz o que lhe vem à cabeça e não tem medo de o dizer. Admiro-o por isso.
Extraindo o sumo ao que foi dito, desemboca-se sempre no país mal organizado, mal hierarquizado, entregue aos mais incapazes dos incapazes.
Confere.
por MCV às 21:53 de 27 agosto 2009 
Portugal, 2009
A autêntica definição de um lugar conhecido.
por MCV às 23:54 de 26 agosto 2009 
PeladoFiquei agora mesmo a saber que a Liga dos Campeões, ou as suas eliminatórias preambulares vá, se podem disputar em campos pelados.
Logo a seguir, vi Moutinho marcar um golaço.
A ver vamos.
por MCV às 20:32 
ProbabilidadesO que será mais arriscado:
Passar todas as temporadas de praia encostado a falésias ou andar a mesma porção de tempo rente às paredes em qualquer cidade portuguesa?
A forma como se reage às adversidades, correndo atabalhoadamente pelas trancas, também mostra o desenvolvimento mental de uma sociedade.
E as afirmações dos responsáveis, não pelo desastre, mas pela orla costeira mostram que, para lá da corrida às trancas, há pouco tino.
Ontem, num debate na TVI, reivindicaram-se pelouros, jurisdições, dinheiros, etc.
Sobre o caso, valha a verdade, é que não há mesmo nada a dizer. Não tem assunto.
por MCV às 07:29 
União de factoEu também não consigo perceber por que é que a união de facto tem que ter direitos e deveres para além daqueles que são decididos por comum acordo dos interessados.
O que é que o Estado tem que meter o bedelho?
É só porque há um número excessivo de pessoas que têm que ser protegidas pelo Estado de tudo e mais alguma coisa?
Não seria mais indicado instruí-los, fazê-los usar a cabeça?
Ou há alguma outra razão que me escape?
por MCV às 20:12 de 24 agosto 2009 
Lições de civismo e de moral a granelUma coisa absolutamente insuportável é o tom inquisitório com que os papagaios do jornalismo, recém-encartados num qualquer procedimento ou atitude de que nunca tinham ouvido falar – nota-se isto pelo deslumbramento com a coisa – quase exigem aos entrevistados não conformes que se confessem pecadores e, frente à câmara, instados pelo microfone, ali mesmo peçam a absolvição e se penitenciem.
É vê-los agora perseguir aqueles que estão junto a falésias depois de terem deixado os suspeitos de não lavarem as mãos.
Não há pachorra.
por MCV às 20:35 de 23 agosto 2009 