Certa vez, dei por um trio de comentadores da bola mailo moderador não saber onde é que ficava o norte no Estádio Nacional. Julgo que é com o mesmo tipo de sapiência e de raciocínio que se afirma que o Estádio Nacional tem problemas de segurança. Pode ter muitos problemas de desconforto, admito-o. Mas não é isso que a tropa do costume aponta. É a segurança. A mim, não me ocorre um único estádio em Portugal que garanta melhores condições de segurança. Falo, é claro, de condições que impeçam uma grande tragédia, envolvendo muitas baixas. Que esta malta agarra-se sempre ao trágico episódio em que um cro-magnon fez saltar um very-light sobre a bancada contrária. Parecendo que tal caso tem alguma dependência das condições do estádio. Não me ocorre um único. Não quer dizer que não exista. Era de saber onde está que eu gostava por MCV às 21:47 de 21 maio 2011
De obras feitas
E chamar engenheiro a José Sócrates é ofender quantas pessoas? por MCV às 22:07 de 20 maio 2011
O fim do Mundo
Vem aí, aprazado para amanhã, mais um fim do Mundo. Já nem sei por quantos alertas vermelhos (negros, mesmo) destes já passei. Ocorreram-me hoje, porém, algumas perguntas parvas – sabendo todos nós que todos os dias são o fim do Mundo para incontáveis pessoas, a quantas tocará assistir ao próprio fim do Mundo? E quantas de entre elas terão disso consciência? Voltando ao alerta – qual será a utilidade de alertar para o fim do Mundo? por MCV às 21:49
Pior um pouco
Vai para 25 minutos de conversa da treta. Pior um pouco do que eu esperava. Nem um nem outro vivem neste mundo. por MCV às 21:23
fotografias: uma de alguém próximo de Eduardo Catroga (cedida à Lusa e retirada do site da RTP*) e outra encontrada aqui. * a RTP a bem dizer não merece ser citada uma vez que utiliza obra alheia sem pedido nem citação. por MCV às 19:34
Limitações
Uma das minhas muitas limitações é não conseguir discutir com quem não é capaz de apontar os meus erros. por MCV às 21:38 de 19 maio 2011
Landsdowne Road
Para os que, como eu, eram indefectíveis das Cinco Nações e dos relatos de Cordeiro do Vale, Landsdowne Road era o antigo estádio onde a Irlanda recebia. A forma como ele pronunciava este nome, Arms Park de Cardiff, Twickenham nos arredores de Londres, Murrayfield em Edimburgo e o Parque dos Príncipes em Paris era inconfundível e prazenteira, dada a imitações entusiastas. Num estádio diferente, no mesmo local, ver-se-á uma taça europeia voar para uma prateleira em Portugal. Não desminto que gostaria de lá estar. Com o tal cachecol da Académica. A festa por aqui, entre os que não são nem do Braga nem do Porto, e que sempre se fez quando uma equipa portuguesa arrebata uma taça destas, já perdeu élan por não ter sido feita quando o Porto esmagou o Vilarreal. Que a taça já é nossa, aconteça o que acontecer. por MCV às 17:07 de 18 maio 2011
Anda por ali coisa
imagem do radar do IM composta com mapa administrativo por MCV às 16:23
As novas oportunidades
Haja quem ponha em causa as carimbadelas das Novas Oportunidades. PSD e PS são o pai e a mãe delas. O exemplo aqui patente (de uma cópia deste blogue) é apenas um entre muitos do que tal coisa significa. Trata-se enfim de fazer pouco dos que, ao mesmo tempo que trabalhavam, se esforçaram por estudar, por aprender. Olhando para as intenções que estão por trás da ideia, é um belíssimo tiro pela culatra. Como todas as ideias que fazem sair a correr, com o “coitadinhismo” à frente, a rufar tambores. Mas uma bela ideia para quem quer ter títalos atrás do nome. por MCV às 21:20 de 17 maio 2011
Pairar
Pairando como sempre à custa da reserva mental de energia, o sobrevoo das árvores deu-lhe a ilusória impressão de que a placa gráfica, o processador e o software concorriam para uma exímia narrativa da paisagem. Debatia-se entre a defesa e o ataque a esta ilusão.
Para Paulo Portas, o desvio de proporcionalidade entre o número de votos e os mandatos no parlamento deve-se ao método de Hondt. Ver aqui. (44:15 a 44:28) por MCV às 21:41 de 16 maio 2011
Um mundo de doidos
Só num mundo em que a maioria dos actores deixou de ter contacto com a realidade é que um episódio como o de Strauss-Kahn pode ter repercussões na economia e na finança mundial. Mas é nesse mundo de doidos e de atrasados mentais manipulado por uns quantos titeriteiros que vivemos. por MCV às 17:15