Há 10 anos
Há 10 anos os turcos não estiveram com contemplações: abateram um avião russo no seu espaço aéreo.
Hoje parece que está tudo à espera que os russos pisem o risco, o tal risco que já pisaram há muito.
Terreno mole.
por MCV às 22:15 de 19 setembro 2025 
O debatente
Algures lá para trás, o debatente ocupou o lugar do ferrabrás. A pouco e pouco tornou-se o líder aparente.
Nesta nossa civilização quem não debata não vinga.
Como se o bom governo fosse fruto do palavreado, do sofisma, da omissão, do eufemismo.
Mas é o que temos. Convencidos que estão os simples, resta arregimentar os que ainda vislumbram para além do véu com sinecuras, prebendas e vigarices.
Há ainda um punhado de homens que não se integram na lei geral. Pode ser que se julguem acima das circunstâncias e que tenham nojo do palco. Mas talvez fossem esses que, independentemente dos valores de cada um, pudessem ainda dar um alento à sociedade mole e viciada em que vivemos.
Não tenho grandes esperanças. Continuo a ver
vendedores de ádipe ofídico um pouco por todo o lado.
por MCV às 17:57 
Cumprir a lei
A lei é para cumprir, começando logo na punição de entradas e estadias ilegais no território nacional.
A lei é para cumprir, passando pelas leis da civilidade e do trânsito.
A lei é para cumprir quando o Estado não é laxista e contemporizador.
Sendo a lei para cumprir
quantos destes já cá não estariam?
Fotografia da Lusa via Record
por MCV às 19:40 de 17 setembro 2025 
Et pour cause
Da ginjeira caminhámos a par até um certo ponto, faz agora 50 anos.
Nesse dia ousei apertar-te a mão de um modo diferente.
Éramos dois pontos num amontoado de figuras dentro de um faruque.
Dois pontos muito próximos.
Marco esses dois pontos, esse ponto para dividir as águas. Doravante seria diferente.
Seria por vezes vertiginoso, por vezes cúmplice, por vezes estranho.
Ainda hoje não sei definir a ligação.
Qualquer coisa como a que escreveu certa vez SG:
“
mensagem feita de silêncio e sim
povoando a distância entre ti e mim”
por MCV às 04:07 
Publicidade
No mundo da bola os imperativos das receitas de publicidade ditam muitos espectáculos deprimentes.
Talvez um dos mais extraordinários seja a submissão de treinadores a conferências de imprensa.
por MCV às 05:23 
Para pagode ver
A quantidade de obras, muitas delas de fachada, em finalização às portas de eleições é inversamente proporcional ao discernimento das massas. Ou não será?
Os anos passam e o hábito mantém-se.
adaptado daqui
por MCV às 16:05 de 15 setembro 2025 