Faço o que posso
Será que o dragoeiro de Almada sobreviveu ao transplante?
por MCV às 20:40 de 14 maio 2005 
À primeira cavadelaMinhoca.
Nem o rol de mortos mais uma vez descoberto, nem o juvenil gato preto já de sábado, 14, me tiraram o sono.
Muito sono.
Tanto sono que a dormir, pendia de sono. Dentro do sonho, baqueávamos ambos, lado a lado, cabeça com cabeça.
Não. Jamais te tinha visto. Acordei-te e levei-te a casa.
por MCV às 12:23 
Lisboa, 1986
A frota Marcel oito anos antes de Wim Wenders
por MCV às 17:35 de 13 maio 2005 
O primeiro nível de complicaçãoE se...
A maior parte das supostas teorias que por aí se vêem padecem de um mal infantil. Não ultrapassam coerentemente o primeiro nível de complicação.
A bem dizer, às vezes, é ainda mais atrás que falham.
É logo na incompatibilidade entre os princípios de partida. Sendo que às vezes nem sequer se percebe quais são.
por MCV às 01:42 
O lixo electrónico ou um retrato de Tutancamonimagem da RTPComeço por mim. O facto de ter dedicado umas quantas horas da minha vida, repartidas por mais de vinte anos, a engendrar um programa que me facilitasse a vida nas apostas, primeiro do totobola, depois do totoloto, é suficientemente revelador da inutilidade a que consagrei parte do meu tempo.
Outras há, alhures, que merecem muito maior destaque. Hoje foi o "retrato" de Tutancamon (já agora, prefiro o c ao k, com ou sem h). Já passámos pelo de Jesus Cristo e talvez por outros de que não me dei conta.
É certo que em se tratando de "retratos", os há para os mais variados gostos desde sempre. Ainda hoje andamos à volta com as figuras do tríptico de Nuno Gonçalves, tentando saber quem é quem.
O que não significa que não tenham brotado as certezas um pouco por todo o lado.
E certezas é o que não falta quando aparecem estas novidades, embora aqui penetremos não no reino da adivinhação mas no da fantasia. Está visto que o faraó que morreu jovem era assim (não estão a ver?) e que o nazareno era assado (ora vejam!). Nem Melquíades faria melhor, suspeito.
Para além destas, há um mundo de novidades surpreendente. Dir-se-á que sem praticar não se chega a lado algum. Tenho as minhas dúvidas que assim seja. Mas há quem se farte de praticar.
O que acontece é que esse mundo de novidades está repleto de insignificâncias. De linhas de código que só têm utilidade para quem as escreve, como mero exercício ou como justificação de ganha-pão.
Entretanto, continuo a interrogar-me se a cultura da ignorância contamina de facto ou se, confirmada a imunidade, todos os fenómenos são olhados de cima.
A julgar pelo que leio em alguns locais, contamina mesmo.
Terminando como comecei, se não me houvesse contaminado, não falaria do assunto.
por MCV às 22:00 de 11 maio 2005 
Batem leve, levementeComo quem chama por mim
Será chuva ou
água-ardente?
Chuva não é certamente
Que a seca está contra mim.
É talvez má companhia
Já que há pouco, há bocadinho
Vi uma ave agoirenta
Daquelas de pena cinzenta
A pairar sobre o caminho.
Que paira assim indolente
Com tão lúgubre estranheza
A silhueta premente
Voando por cima da gente
E dos solos em pobreza.
Deu-me para beber. Bebi-a.
À água-ardente de mel
Amarela, doce e fria
Há que tempos não sentia
Um arrepio tão cruel.
Olho-a através da vidraça
Do copo pequenininho
Parece-me uma morraça
Dessas que muito mal passa
Pelo nó do colarinho.
Fico a olhar os pardais
Que de grãos enchem a pança
E noto que são sinais
Muito muito especiais
De tão reduzida esperança.
E aos saltinhos estendidos
Ainda consigo vê-los
Longe de se saberem bebidos
Fritos e logo comidos
Com muito poucos desvelos.
Que quem já é bebedor
Apanhe carradas assim
Mas aos ingénuos, Senhor
Por que lhes dais o pendor
De quererem beber por mim?
E uma infinita moleza
Uma funda turbação
Entra em mim, é da despesa
Que já se fez nesta mesa,
Do valente camadão.
Desculpa-me,
Augusto Gil, não sou nada destas coisas. Mas isto do chove, não molha, está a transtornar-me.
por MCV às 23:55 de 10 maio 2005 
As contasEstas são as minhas. Outros as farão de outra forma.
Fontes: página de Jorge Miguel Teixeira e RSSSF, que se refere a resultados até 2003 e notícias posteriores.
por MCV às 23:01 
Ó LaurindaPara onde foi o teu marido?
por MCV às 19:15 de 09 maio 2005 
Espólio (8)6 anos depois da guerra
Espólio Campos Vilhena - foto de MSS?Esta coisa de quase todos os jornalistas confundirem o fim da guerra com a queda da Alemanha...
por MCV às 20:11 de 08 maio 2005 