O autocarro
O famoso autocarro que dizem aparecer no futebol sobre a linha de golo afinal está na Volta a França.
imagem do Eurosport
por MCV às 16:06 de 29 junho 2013 
Um mundo de doidos
Estamos num patamar em que nas cadeias internacionais de televisão é praticamente nula a probabilidade de se atravessar um noticiário sem que se ouça pelo menos um rotundo disparate. Rotundo mesmo. Daqueles que
davam direito a reguada na 3ª classe.
Por vezes está quase todo o rol de notícias contaminado de asneiras.
Um destes dias, em tributo a algumas obras de ficção científica do género pandémico, alguns de nós estarão obstinadamente à procura de gente que ainda não enlouqueceu.
Jerónimo Bosch, “A extracção da pedra da loucura”, da página do Museu do Prado
por MCV às 07:43 
Dúvidas existenciais
Assim de repente a única dúvida existencial (afinal são duas) cuja ponderação foge da curva é alheia. Diz respeito aos comunistas em geral – ter-se-ão eles, uma grande parte deles, tornado humanistas?
É esta dúvida suscitada em mim por qualquer erro de paralaxe?
por MCV às 01:45 
Cantar de galo
Hoje, aqui no
extremo ocidente da cidade, os galos desafiam-se com uma inusitada frequência e com uma clareza que é decerto consequência das condições de propagação.
Parece que
estou no monte.
por MCV às 09:36 de 26 junho 2013 
Acompanhar lugares vazios
Há assunto num não-assunto.
Mil alegorias se podem tecer a partir de uma multidão que
acompanha lugares vazios num avião.
imagem da CNN
por MCV às 05:09 
Um não-assunto
A história do rapaz que supostamente anda a jogar às escondidas com os serviços de informação americanos é um não-assunto que
vende à brava.
por MCV às 12:08 de 25 junho 2013 
Mínima
A temperatura mínima registada esta noite em Lisboa promete ananases.
por MCV às 06:23 
Máquinas de simular disparates
A Federação Portuguesa de Futebol, as associações das quais emana e os apêndices que, como a Liga de Clubes, se tornaram mais ou menos autónomos são, no capítulo das invenções que de lá saem, autênticas máquinas de simular disparates.
Desde o tempo em que as decisões tomadas num dia eram questionadas no dia seguinte porque estavam já a produzir efeitos, até à mais recente trapalhada da Taça da Liga, cujos modelos eram sempre contestados de ano para ano, toda uma sorte de exemplos académicos úteis por absurdo.
Agora há mais uma fornada a sair. É esperar para ver.
Se escrevo simular e não fabricar é porque no meio da fabricação, que dá no que dá, há sempre notícias de proto-modelos extraordinários para a organização e para a competição.
E mais, da necessidade de ir pedir fora conselhos para organizar campeonatos, a ser verdade o
que se tem dito.
Não é grave isto. Tem só a sua graça. Ou não.
O que é grave é que espelha a realidade. A forma como se decide o governo da Nação, do nível mais alto à junta de freguesia com menos fregueses.
por MCV às 21:28 de 24 junho 2013 