Nos sapatos do fotógrafo enquanto jovem (cena 11)
81-18 (Lisboa - Rua Garrett)
por MCV às 18:49 de 21 novembro 2025 
Zero mortos na estrada
Houve em tempos um lírico, alçado a ministro da segurança, que dizia que com as medidas que preconizava se iria chegar aos zero mortos na estrada.
Depois disso em tempos do outro senhor houve a campanha “Tolerância Zero / Segurança Máxima” com idênticos resultados. Isto tudo no século passado.
É certo que a sinistralidade e o número de vítimas entretanto decaiu. Já não estamos na boçalidade dos
2500 mortos por ano. Sabendo também que a segurança dos passageiros nas viaturas aumentou e muito.
O que também é certo,
diz a ANSR, é que o número de acidentes aumentou do ano passado para este sem que se saiba se os quilómetros percorridos vezes veículos na estrada aumentou também.
Já na minha percepção, falível como todas o são, as alarvidades já não estão ao nível épico dos anos 80, dos tais 2500 mortos com provavelmente menos quilómetros percorridos vezes veículos do que hoje. Estão contudo a agravar-se a cada passo. E digo isto não pela proliferação de informação sobre acidentes rodoviários mas pela minha impressão ao volante.
Pode ser que esteja enganado mas começo a evitar de novo andar na estrada no meio dos ígnaros.
por MCV às 19:06 de 18 novembro 2025 
Precipitação
Comparação entre a precipitação acumulada nas estações do IPMA no mesmo período dos anos hidrológicos de 2024 e 2025.
por MCV às 02:22 de 15 novembro 2025 
Instinto
Será que a população urbana está mais distante do instinto animal de sobrevivência do que a rústica?
Será que a Natureza "ao dar-se conta" do fardo humano, lhe retira esse mesmo instinto, em ordem a alijar o fardo?
A cada dia que passa vejo mais gente a pôr desnecessariamente em risco a vida sem aparentemente se dar conta.
trecho de filme em Luso Meteo
Será que estes carros não estavam a circular?
por MCV às 11:19 de 13 novembro 2025 
Atraso
Estou a chegar atrasado ao pelotão dos que já desligaram a televisão, ignoraram os jornais e se mantiveram longe de arautos.
Mas estou a chegar. Qualquer papagaio a insistir na asneira politicamente correcta, qualquer pobrezinho a usar estrangeirismos escusadíssimos, qualquer comentador a dar mostras de que não usa o cérebro me fazem por ora mudar de canal. Depois de duas ou três tentativas de escutar o que dizem, com o mesmo desfecho, socorro-me dos canais que só emitem música.
Vou a caminho.
por MCV às 17:19 de 11 novembro 2025 
Investigação
Os jornalistas, classe quase anedótica na generalidade, ignoram amiúde o bom senso e a noção das proporções.
Pode até ser que se chame “investigação” nos meios judiciais a uma coisa em que nada haja a investigar. Pode. Mal, mas pode. O que não deve é o jornalismo usar essa designação num absurdo como este. Afinal, vão investigar exactamente o quê: Qual foi a tipografia que os fabricou? Quem deu a ordem para o fazer?
É o tal manicómio que nos rodeia.
por MCV às 14:51 