De broncos para broncos usando o algoritmo bronco.
Apresentar uma suposta representação do acidente do Elevador da Glória com detalhe para além do esquemático e encomendada a um algoritmo incipiente é isso mesmo: coisa de broncos para broncos verem, por via de um meio igualmente bronco.
Acho que podemos, devemos exigir mais (no caso menos detalhe [imaginado, inventado, errado] ) aos órgãos de imprensa.
Coisa que se sabe difícil com a qualidade da mão d'obra existente. por MCV às 09:44 de 07 setembro 2025
Há qualquer coisa de distópico no regozijo por um erro de identificação de um cadáver.
Sejam quais forem as circunstâncias. por MCV às 19:58 de 05 setembro 2025
Memória
Como deixou de haver memória nas redacções, só há gente que julga que o mundo começou quando se aperceberam de que estavam vivos, ninguém mencionou a semelhança do acidente de anteontem com um ocorrido na Nazaré em 1963. por MCV às 11:16
Desarvorar
Creio que ao invés de descarrilar, facto que ocorreu mas que não foi a causa inicial do acidente de ontem, desarvorar seria mais adequado. A descarrilar ainda seria preferível despenhar.
Enfim, minudências quando morre gente. por MCV às 10:00 de 04 setembro 2025
Jornalismo
Uma coisa que me faz mudar de canal é um jornalista não entender o que está a ver, o que está a ouvir, não ter a noção das proporções, do tempo decorrido, do espaço envolvente, etc.
Acontece de cada vez que há qualquer coisa de extraordinário. por MCV às 20:34 de 03 setembro 2025
E.N. 120-1, 2007
E não E.N. 120 como está no painel. por MCV às 10:20
Costa ocidental portuguesa, 2008
Mais um Verão passável. por MCV às 07:56 de 02 setembro 2025
O algoritmo bronco activa-se do nada e faz perguntas por mim, já que eu não lhe pergunto nada.
Que adequado! por MCV às 21:46 de 31 agosto 2025
Inseguro é o Estádio Nacional (ainda mais uma vez)
Para uns bimbos que agora piam menos, o Estádio Nacional era muitíssimo inseguro.
Seguros eram os excelentes estádios de 2004.
Ora, como já aqui referi mais do que uma vez, é difícil, se não impossível, encontrar no Estádio Nacional armadilhas ou ameaças pendentes que ponham em risco as pessoas.
No actual estádio de Alvalade já se vão acumulando as vítimas quer das armadilhas, gente que se precipitou no fosso (parece que foi finalmente eliminado) e gente que foi agora atingida por vidros que ficaram ao alcance da acéfala turbamulta. Já tinha acontecido algo semelhante em Aveiro (também um estádio de 2004).
A pior situação que pode existir num estádio, a debandada desenfreada da mole quando algo de inesperado acontece, está mais do que prevista no tão mal afamado Estádio Nacional - não faltam escapatórias no terreno circundante, sendo que é uma estrutura aberta. Já em qualquer dos tais de 2004 é melhor nem tentar um simulacro de evacuação em caso de pânico.
É claro que a alegada falta de segurança do Estádio do Jamor é uma invenção dos tontinhos do costume, quer porque fica perto de Lisboa quer porque foi uma obra do Estado Novo. A verdade é que tal invenção fez o seu caminho entre os ígnaros que papagueavam tal sempre que achavam que era altura.
A única coisa de muito duvidosa segurança no Jamor é a recente ideia de erigir frequentemente uma bancada amovível. Essa sim, é perigosa.
Queria ver se não repetia este assunto mais uma vez...
Fotografia de Armando Serôdio no Arquivo Municipal de Lisboa por MCV às 01:26